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Time paulista aproveita as poucas oportunidades que tem e faz 2 a 0 sobre os cruzmaltinos no Rio

Kleber comemora gol do Palmeiras

O fato de jogar fora de casa não intimidou o Palmeiras. Mesmo sofrendo pressão do Vasco durante boa parte do jogo, o time de Vanderlei Luxemburgo aproveitou suas oporrtunidades e venceu por 2 a 0, neste sábado, em São Januário. Com o resultado, o time paulista chegou aos 11 pontos, e agora está em quarto no Brasileirão. A equipe cruzmaltina, que perdeu a invencibilidade em seu estádio, permanece com oito, em 12º.

O primeiro tempo foi marcado pela extrema velocidade das duas equipes. O jogo esteve totalmente aberto, com as duas equipes buscando sempre o ataque. O Vasco, empurrado pela torcida, começou com as melhores chances. Logo aos três minutos, Jean recebeu a bola, driblou a marcação e chutou cruzando, obrigando Marcos a espalmar.

E foi novamente usando a velocidade, aproveitando o buraco na defesa do Palmeiras, que o Vasco voltou a assustar aos dez minutos, quando Pablo avançou, deu um belo drible em Gustavo, mas chutou muito mal. A bola passou longe do gol adversário.

Mas o Palmeiras não se mostrou abalado, e respondeu um minuto depois, também se aproveitando dos espaços deixados pelo Vasco. Martinez recebeu na intermediária, e, como não recebeu o combate, avançou até chutar forte, assustando o goleiro Roberto.

Se o Vasco chegava mais vezes, o Palmeiras teve a chance mais perigosa do primeiro tempo. Após cobrança de falta pela direita, Diego Souza subiu e cabeceou aos 18 minutos. Roberto fez grande defesa, e a bola ainda tocou no pé da trave antes de sair para escanteio.

Como não conseguia criar muitas jogadas trabalhadas, o Vasco se aproveitava dos contra-ataques. E foi dessa maneira que a equipe novamente chegou perto, aos 23 minutos. Leandro Amaral avançou em velocidade pela esquerda e cruzou. Cara a cara com Marcos, Vinícius escorou por cima do gol, irritando os torcedores cruzmaltinos.

Com Valdivia bem marcado, o Palmeiras via nos lados do campo a melhor saída para surpreender a defesa do Vasco. O lateral-esquerdo Leandro foi muito acionado, foi pelo lado de Elder Granja que o time paulista abriu o placar, aos 36 minutos. Ele avançou pela direita e cruzou com perfeição para Alex Mineiros, que cabeceou e fez 1 a 0.

A partir de então, o Palmeiras dominou completamente o Vasco, que abusava dos erros de passe. Foi apenas na base dos chutões que o time cruzmaltino conseguiu evitar que o adversário abrisse uma vantagem maior. A equipe da casa saiu para o intervalo sob protestos dos torcedores.

Vasco volta a perder chances e leva mais um


A segunda etapa começou como a primeira. O Vasco teve as melhores oportunidades, mas falhou na pontaria. Logo aos dois minutos, Leandro Amaral desperdiçou uma ótima chance de empatar. O atacante recebeu cruzamento rasteiro, e, na marca do pênalti, chutou em cima de Marcos.

O Palmeiras se fechava, esperando o Vasco para sair nos contra-ataques, sempre com perigo. O time cruzmaltino mantinha a posse da bola por mais tempo, mas continuava a faltar qualidade na criação das jogadas e nas conclusões. A equipe abusava dos cruzamentos para a área, tentando aproveitar a presença de Alan Kardec, mas a zaga verde levava a melhor.

Com a vantagem no placar, o Palmeiras passou a abdicar dos lances de velocidade e passou a valorizar a posse de bola, mas sem perder a ofensividade. Do outro lado, o Vasco atacava de forma desorganizada, errando muitos passes, o que irritava a torcida.

E foi na base do toque de o bola que o Palmeiras chegou ao segundo gol. Kleber recebeu na entrada da área, driblou Eduardo Luiz, passou por Anderson e chutou com categoria, no canto esquerdo de Roberto. Imediatamente os torcedores vascaínos começaram e deixar São Januário.

Com o resultado, pernambucanos seguem na zona da Libertadores. Cariocas permanecem em nono

Debaixo de muita chuva e com um campo muito ruim, Vasco e Náutico empataram em 1 a 1, no Arruda, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, neste sábado à noite. Em um jogo de tempos distintos, onde a etapa inicial foi marcada por escorregões e muitos passes errados, e o segundo por um gol de Edmundo e outro de bicicleta de Wellington, o placar ficou de bom tamanho. Valeu o ingresso para o torcedor que compareceu ao estádio pernambucano.

Com o resultado, o Vasco chegou aos oito pontos e ocupa a nona colocação no Brasileirão. Os pernambucanos estão na terceira posição, com 11. Na próxima rodada, o time carioca enfrenta o Palmeiras, em São Januário. O Náutico pega o Atlético-MG, em Recife. As duas partidas vão ser realizadas no domingo, dia 22.

Chuva marca o confronto no Arruda

A forte chuva que castigou a capital pernambucana prejudicou a partida no Arruda. Até os 17 minutos da etapa inicial, a partida foi marcada por passes errados, faltas grosseiras, escorregões e muitos chutes de fora da área, nenhum digno de registro. Aos 18, Edmundo deu o primeiro susto no goleiro Eduardo em uma cobrança de falta da intermediária. a bola passou rente ao travessão.

O Naútico manteve uma maior posse de bola, no entanto, o Vasco chegava com mais perigo. Aos 36, Edmundo recebeu livre na entrada da área, parou, pensou e chutou para fora. Um minuto depois, Vinícius cobrou escanteio na cabeça de Eduardo Luiz. O zagueiro escorou para Leandro Amaral, que chutou fraco nas mãos do goleiro do Timbu.

Após os dois lances do Vasco, o Náutico acordou e viu que precisava pressionar para chegar ao seu gol. Aos 42, Felipe entrou pelo lado esquerdo e chutou por cima do gol carioca. No último minuto da etapa inicial, o mesmo Felipe cabeceou para Vágner Silva na pequena área. O zagueiro acertou a trave.

Etapa final tem gol animal e de bicicleta

Na etapa final, o técnico Antônio Lopes apostou na entrada de Beto na vaga de Pablo, que já tinha cartão amarelo e está errando muito o tempo de bola, correndo o risco de ser expulso. A alteração surtiu efeito e, aos 8 minutos, o Vasco quase abriu o marcador. Beto tocou para Edmundo, que devolveu para o meia. Ele encontrou Leandro Amaral dentro da área, que dominou e foi travado no momento da finalização.

Aos 10, Vinícius cobrou escanteio e mais uma Leandro Amaral perdeu uma ótima chance de cabeça. No minuto seguinte, Wellington arriscou de fora da área e a bola passou rente o travessão de Tiago. Aos 14, já na pequena área, o mesmo Wellington perdeu uma excelente chance de marcar após cruzamento de Ruy. Lopes seguiu ousado e colocou o time da Colina para frente. Jean entrou na vaga de Vinícius.

O Náutico seguia com maior posse de bola, mas o Vasco assustava mais os rivais. Em uma bola roubada por Leandro Amaral, Edmundo encontrou Madson sozinho pelo lado esquerdo. O ala cruzou para Jean, que chutou em cima do goleiro Eduardo. Na sobra, o Animal chegou de carrinho dividindo com um rival para marcar o primeiro gol dos cariocas. Aos 27, Wellington perdeu um gol inacreditável da entrada da área.

O time pernambucano seguiu pressionando e foi premiado. Aos 27, Vágner Silva cruzou na marca do pênalti e Wellington, de bicicleta, marcou um golaço para o Náutico, empatando o confronto. Quatro minutos depois, Leandro Amaral perdeu um gol inacreditável na entrada da área. A partir daí, as duas equipes pouco assustaram os gols de Eduardo e Tiago.

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Alfredo Sampaio treina equipe sem o atacante, que será poupado para pegar o Flu

Agência

VIPCOMM
Edmundo conversa com Alfredo Sampaio no treino do Vasco

O atacante Edmundo não vai enfrentar o Bragantino, nesta quinta-feira, em Bragança Paulista, pela segunda fase da Copa do Brasil. O jogador será poupado para o clássico de domingo, contra o Fluminense, no Maracanã, pela Taça Rio. O Animal concordou com a decisão. Ele acredita que, descansado, poderá ajudar mais a equipe.

– É uma medida preventiva, daqui a 15 dias faço 37 anos. É um jogo difícil para o Vasco, mas ficou decidido que eu ficaria fora. Foi uma decisão boa, fico mais inteiro no clássico e, quem sabe, não posso ajudar mais o time? É melhor jogar um jogo bem do que dois meia-boca.

O técnico Alfredo Sampaio disse que estava dentro do seu planejamento poupar Edmundo de alguns jogos. Ele lembrou que o Vasco ainda terá a chance de decidir a classificação no jogo de volta, em São Januário.

– Essa possibilidade já estava prevista no nosso planejamento. O Edmundo sente a parte física mais do que os outros jogadores. Coincidiu de ser no jogo contra o Bragantino, que temos o jogo de volta ainda.

Os jogadores do Vasco viajam de ônibus para Atibaia nesta quarta-feira, após o treinamento, em São Januário. A duração prevista do percurso é de cinco horas e meia.

Título sul-americano completa 60 anos

Título sul-americano completa 60 anos

Em 48, Vasco foi o primeiro time a ser campeão continental após empate com River Plate

Agência
Na sala de troféus de São Januário, a taça do título de 1948 fica em destaque, entre as taças da Libertadores (direita) e da Mercosul (e)

Na música que virou símbolo da torcida cruzmaltina nos estádios desde o ano passado é possível entender um pouco da história do clube: “Vou torcer pro Vasco ser Campeão,
São Januário, meu caldeirão… Vasco, tua glória é tua história, é relembrar o Expresso da
Vitória”. O citado “Expresso da Vitória”, time que entre 1945 e 1952 ganhou dezenas de títulos, foi o responsável por uma das conquistas mais importantes da história da Colina. Nesta sexta-feira, 14 de março, completa 60 anos que o Vasco levantou a taça do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948.

A competição, disputada no Chile, foi a primeira conquista pelo futebol brasileiro no exterior. Incluindo a seleção brasileira. O Vasco foi campeão invicto com quatro vitórias e dois empates e superou um dos principais clubes da época: o River Plate, da Argentina, que era chamado de “La Maquina” e tinha o craque Di Stéfano. O Sul-Americano de Clubes Campeões foi o título mais importante do Vasco até a conquista da Taça Libertadores em 98.

A Conmebol passou a reconhecer a competição em 1996, e o Vasco se tornou o primeiro campeão sul-americano. A reivindicação da diretoria ocorreu para o clube ter o direito de disputar a Supercopa, que reunia todos os campeões de Libertadores.
A defesa do Vasco usou como principal prova um livro antigo da Conmebol, que havia sido descoberto na época, e contava a história da Taça Libertadores. No livro, o Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 foi considerado o “embrião” da Libertadores.

Convite foi feito por dirigente rubro-negro

O livro “Um Expresso chamado Vitória”, que será lançado em agosto deste ano e foi produzido pelos pesquisadores Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida, descobriu que o Vasco recebeu o convite para participar do Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 por um dirigente rubro-negro. Dario de Melo Pinto, que representava os interesses do Colo Colo, do Chile, entrou em contato com a diretoria vascaína no dia 18 de dezembro de 1947 para conversar sobre a competição. O cartola rubro-negro também levou o presidente do clube chileno, Robinson Alvarez Marín, para visitar a sede de São Januário e acertar a participação vascaína. O clube foi escolhido por ter sido campeão invicto do Campeonato Carioca de 1947. Outros seis clubes disputaram o título com o Vasco:

  • Colo-Colo (Chile) – Campeão chileno e organizador da competição
  • Nacional (Uruguai) – Campeão uruguaio de 1947
  • River Plate (Argentina) – Campeão argentino de 1947 e visto como o principal time sul-americano
  • Emelec (Equador) – Campeão de Guayaquil em 1946 e 1948, na época o principal torneio do país
  • El Lítoral (Bolívia) – Campeão do Torneio de La Paz, a principal competição boliviana
  • Municipal (Peru) – Vice-campeão peruano de 1947

A competição tinha um regulamento simples. Todos os clubes se enfrentariam, e o campeão seria quem somasse mais pontos. O Sul-Americano de Campeões duraria pouco mais de um mês. Começava no dia 11 de fevereiro e terminava no dia 14 de março. Todos os jogos vascaínos seriam disputados no Estádio Nacional, em Santiago, na capital chilena.

DATA JOGOS GOLS DO VASCO
14/02/1948 2 x 1 Litoral-BOL Lelé (2)
18/02/1948 4 x 1 Nacional-URU Ademir, Maneca, Danilo e Friaça
25/02/1948 4 x 0 Municipal-PER Lelé, Friaça (2) e Ismael
29/02/1948 1 x 0 Emelec-EQU Ismael
07/03/1948 1 x 1 Colo Colo-CHI Friaça
14/03/1948 0 x 0 River Plate-ARG

O Vasco viajou com 18 jogadores para disputar a competição: Barbosa, Barcheta, Augusto, Wilson, Rafagnelli, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Djalma, Nestor, Maneca, Ademir, Dimas, Lelé, Friaça, Ismael e Chico. Apenas um atleta não entrou em campo durante o Sul-Americano: o meia Moacir, que na época tinha 23 anos. A força daquele time poderia ser comprovada pouco tempo depois. Seis jogadores que conquistaram o título de 1948 foram titulares da seleção brasileira na Copa de 1950.O Vasco estreou no dia 14 de fevereiro contra o Litoral, da Bolívia. O jogo foi mais difícil do que o esperado. E a vitória veio graças à inspiração de Lelé, que fez os dois gols do triunfo de 2 a 1. No jogo seguinte, o Expresso da Vitória encararia um dos favoritos ao título: o Nacional, do Uruguai. Mas o Vasco fez a melhor partida na competição e não deu chance ao rival. Uma goleada de 4 a 1, com gols de Ademir, Friaça, Danilo e Maneca. Mas a vitória nem foi comemorada. O atacante Ademir de Menezes sofreu uma fratura no tornozelo direito durante o jogo e estava fora da competição. O Vasco perdia seu o principal jogador.

JOGADOR PARTIDAS GOLS
Barbosa (goleiro) 6 -3*
Barcheta (goleiro) 1 0*
Augusto (zagueiro) 4
Wilson (zagueiro) 5
Rafagnelli (zagueiro) 5
Ely (meia) 6
Danilo (meia) 6 1
Jorge (meia) 6
Moacir (meia)
Djalma (atacante) 6
Nestor (atacante) 2
Maneca (meia) 6 1
Ademir (atacante) 1 1
Dimas (atacante) 4
Lelé (atacante) 5 3
Friaça (atacante) 6 4
Ismael (atacante) 6 2
Chico (atacante) 6
* Gols sofridos

O técnico Flávio Costa escolheu, então, Lelé para entrar no time. O atacante terminou a competição com três gols. Na terceira partida, outra goleada cruzmaltina: 4 a 0 sobre o Municipal, do Peru. Os gols foram marcados por Lelé, Friaça (2) e Ismael.

De mero participante, o Vasco passou a ser visto como um time que disputaria o título. Após três partidas, o time dividia a liderança com o River Plate. O quarto jogo foi difícil. Vitória de 1 a 0 sobre o Emelec, do Equador, com um gol de Ismael no segundo tempo.

Aliás, a boa preparação física daquele time foi fundamental para o título. Dono do melhor ataque da competição, o Vasco fez nove dos seus 12 gols no segundo tempo.

Com um tropeço do River Plate contra o Nacional, do Uruguai, o Vasco passou a depender apenas de si para ser campeão. E enfrentando mais de 50 mil torcedores empatou com o anfitrião Colo Colo por 1 a 1. O gol vascaíno foi feito por Friaça. O jogo decisivo seria na última rodada, contra o River Plate. Um empate garantia a conquista.

O rival era chamado de “La Maquina” por ter conquistado cinco vezes o título argentino na década de 40. Alfredo Di Stéfano era visto como um dos melhores jogadores do mundo na época e havia marcado 27 gols no último campeonato nacional.

O Vasco jogou com a camisa preta com faixa diagonal branca e calções brancos. O técnico Flávio Costa resolveu barrar para a final o zagueiro argentino Rafagnelli, até então titular absoluto. O caso nunca ficou bem esclarecido. Anos mais tarde, Flávio Costa disse que na véspera da partida não sentiu confiança no jogador.

O jogo ganhou um ar dramático quando o zagueiro Wilson, destaque do time com a marcação em cima do craque Di Stéfano, deixou o gramado contundido. Além disso, o atacante Chico, um dos melhores da equipe, foi expulso após uma confusão no gramado. Aos 42 minutos do segundo tempo, Di Stéfano acertou um chute no travessão de Barbosa. A sorte estava do lado dos campeões. Fim de jogo, e o Vasco era o primeiro clube a conquistar um título sul-americano.

Agência

Time do Vasco campeão sul-americano de 1948. Em pé: Augusto, Barbosa, Rafagnelli, Danilo, Jorge e Eli. Abaixados: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico


As fichas das partidas

VASCO 2 x 1 LITORAL-BOL
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 14/02/1948
Árbitro: Carlos Lesson (CHI)
Gols: Lelé (2); Sandoval
Cartão vermelho: Ismael (V)
VASCO: Barbosa, Augusto (Rafagnelli) e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Maneca (Ismael), Dimas (Djalma), Lelé e Chico.
LITORAL: Gafure (Millan), Arraz e Bustamante; Vargas, Valencia e Ibanez; Sandoval, Rodriguez, Caparelli, Gutierrez e Orgaz.

VASCO 4 x 1 NACIONAL-URU
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 18/02/1948
Árbitro: Higino Madrid (CHI)
Gols: Ademir, Maneca, Danilo e Friaça; Wálter Gómez
VASCO: Barbosa, Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Ademir (Ismael) e Chico.
NACIONAL: Paz, Raul Pini e Tejera; Gambetta (Talba), Rodolfo Pini e Cajiga; Castro, Wálter Gómez, Marin, José Garcia e Orlandi.

VASCO 4 x 0 MUNICIPAL-PER
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 25/02/1948
Árbitro: Julio White (CHI)
Gols: Lelé, Friaça (2) e Ismael
VASCO: Barbosa (Barcheta 37’/2ºT), Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas 28’/2ºT), Friaça, Lelé (Ismael, intervalo) e Chico.
MUNICIPAL: Suárez, Cavadas e Perales; Colunga, Castillo e Cellis (Ruiz 18’/2ºT); Mola (Navarrete 38’/2ºT), Mosquera (López 14’/2ºT), Drago, Guzman e Torres.

VASCO 1 x 0 EMELEC-EQU
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 29/02/1948
Árbitro: Higino Madri (CHI)
Gol: Ismael
VASCO: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico (Nestor).
EMELEC: Arias, Zurita e Enriquez; Mendonza I, Alvarez e Ortiz (Riveros); Fernandez, Jiménez, Alcibar, Yepes e Mendonza II.

VASCO 1 x 1 COLO COLO-CHI
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 07/03/1948
Árbitro: Carlos Paredes (BOL)
Gols: Farias; Friaça
VASCO: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé) (Maneca), Friaça, Ismael e Chico (Nestor).
COLO COLO: Fernandes, Fuerzalida (Urroz) e Pino; Machuca, Miranda e Muñoz; Castro (Clavero), Farias, Infante (Lorca), Varela e López.
* Obs.: O regulamento permitia que um jogador substituído voltasse a campo.

VASCO 0 x 0 RIVER PLATE-ARG
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 14/03/1948
Árbitro: Nobel Valentine (URU)
Cartões vermelhos: Chico (V) e Mendez (RP)
VASCO: Barbosa, Augusto e Wilson (Rafagnelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico
RIVER PLATE: Grizetti, Vaghi e Rodríguez; Yácono (Mendez), Rossi e Ramos (Ferrari); Reyes (Muñoz), Moreno, Di Stéfano, Labruña e Lostau

SORTEIO CAMISA DO VASCO

Luiz Flávio: ‘Edmundo é um brincalhão’

Cezar Loureiro

Ex-preparador, que se demitiu após o clássico, também revela problemas com técnico
Alfredo Sampaio também foi alvo do ex-preparador físico vascaíno, Luiz Flávio

A saída do preparador físico Luiz Flávio após a derrota para o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara ainda causa mal-estar no Vasco. Nesta quarta-feira, o profissional comentou a declaração de Edmundo após a partida e garantiu que ele estava 100% fisicamente. O Animal disse que não deveria ter jogado o clássico por ainda não estar bem.

– O Edmundo é um brincalhão, só pode ser isso. Não sou eu quem escalo o time, mas posso garantir que fisicamente ele não tinha problema nenhum. Ele aceitou jogar e sabia que ia sentir a falta de ritmo – disse Luiz Flávio em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O ex-preparador físico do Vasco, que pediu demissão na terça-feira alegando problemas particulares, também revelou ter problemas com o técnico Alfredo Sampaio. Na semana decisiva para o clássico, Luiz Flávio quis diminuir a carga de trabalho para recuperar o grupo. Mas o treinador não aceitou e deu treinos em período integral. Com a queda de rendimento do time no segundo tempo da partida, Alfredo Sampaio criticou a preparação física do elenco.

– O meu problema se resume na dificuldade de trabalhar com o Alfredo, porque os pensamentos dele são diferentes dos meus. Pedi, o presidente Eurico entendeu, e me liberou do clube. A forma de trabalhar dele não combina com o minha. Pedi demissão para não incomodá-lo.

Preparador diz que Edmundo aceitou jogar

Luiz Flávio diz que Animal não tinha ritmo de jogo, mas agüentava atuar os 90 minutos

Logo após a derrota por 2 a 1 para o Flamengo e a eliminação na Taça Guanabara, o atacante Edmundo deixou o gramado do Maracanã afirmando que tinha se arrependido de ter entrado em campo. Um dias após a declaração, o preparador físico do Vasco, Luiz Flávio, comentou as palavras do Animal e deixou claro que o jogador havia se prontificado a atuar no clássico contra o rival.

– Acho que, dentro dos parâmetros, ele é um jogador que vinha treinando. Ele é um bom profissional e treinou em dois períodos, principalmente no Carnaval. Fez de tudo para entrar no condicionamento físico ideal. É claro que ele não estava no ritmo de jogo, porque isso vai adquirindo no decorrer das partidas. Mas ele se prontificou a jogar, sem problema nenhum, deve ter conversado com o Alfredo. Comigo, na parte física, apenas isso, faltando um pouco de ritmo de jogo – diz Luiz Flávio, em entrevista à Rádio Manchete.

Luiz Flávio deu a entender que Edmundo concedeu a entrevista no gramado de cabeça quente, mas que, na opinião da comissão técnica, o jogador tinha condição de jogo.

– Ele fez todos os treinamentos. Inclusive, estava marcado no meio da semana um coletivo para ele se aprimorar juntamente com os jogadores que iriam jogar. Acredito que não houve problema nenhum. As declarações dele são dele.

Luiz Flávio: ‘Edmundo é um brincalhão’

Cezar Loureiro

Ex-preparador, que se demitiu após o clássico, também revela problemas com técnico
Alfredo Sampaio também foi alvo do ex-preparador físico vascaíno, Luiz Flávio

A saída do preparador físico Luiz Flávio após a derrota para o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara ainda causa mal-estar no Vasco. Nesta quarta-feira, o profissional comentou a declaração de Edmundo após a partida e garantiu que ele estava 100% fisicamente. O Animal disse que não deveria ter jogado o clássico por ainda não estar bem.

– O Edmundo é um brincalhão, só pode ser isso. Não sou eu quem escalo o time, mas posso garantir que fisicamente ele não tinha problema nenhum. Ele aceitou jogar e sabia que ia sentir a falta de ritmo – disse Luiz Flávio em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O ex-preparador físico do Vasco, que pediu demissão na terça-feira alegando problemas particulares, também revelou ter problemas com o técnico Alfredo Sampaio. Na semana decisiva para o clássico, Luiz Flávio quis diminuir a carga de trabalho para recuperar o grupo. Mas o treinador não aceitou e deu treinos em período integral. Com a queda de rendimento do time no segundo tempo da partida, Alfredo Sampaio criticou a preparação física do elenco.

– O meu problema se resume na dificuldade de trabalhar com o Alfredo, porque os pensamentos dele são diferentes dos meus. Pedi, o presidente Eurico entendeu, e me liberou do clube. A forma de trabalhar dele não combina com o minha. Pedi demissão para não incomodá-lo.

Preparador diz que Edmundo aceitou jogar

Luiz Flávio diz que Animal não tinha ritmo de jogo, mas agüentava atuar os 90 minutos

Logo após a derrota por 2 a 1 para o Flamengo e a eliminação na Taça Guanabara, o atacante Edmundo deixou o gramado do Maracanã afirmando que tinha se arrependido de ter entrado em campo. Um dias após a declaração, o preparador físico do Vasco, Luiz Flávio, comentou as palavras do Animal e deixou claro que o jogador havia se prontificado a atuar no clássico contra o rival.

– Acho que, dentro dos parâmetros, ele é um jogador que vinha treinando. Ele é um bom profissional e treinou em dois períodos, principalmente no Carnaval. Fez de tudo para entrar no condicionamento físico ideal. É claro que ele não estava no ritmo de jogo, porque isso vai adquirindo no decorrer das partidas. Mas ele se prontificou a jogar, sem problema nenhum, deve ter conversado com o Alfredo. Comigo, na parte física, apenas isso, faltando um pouco de ritmo de jogo – diz Luiz Flávio, em entrevista à Rádio Manchete.

Luiz Flávio deu a entender que Edmundo concedeu a entrevista no gramado de cabeça quente, mas que, na opinião da comissão técnica, o jogador tinha condição de jogo.

– Ele fez todos os treinamentos. Inclusive, estava marcado no meio da semana um coletivo para ele se aprimorar juntamente com os jogadores que iriam jogar. Acredito que não houve problema nenhum. As declarações dele são dele.