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Em meio a turbilhão político, Vasco encara o Ipatinga na Colina

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Em 12º lugar no Brasileirão, equipe do técnico Antônio Lopes busca a sua terceira vitória na competição

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Morais volta ao time do Vasco

Em meio a polêmicas das eleições presidenciais para escolha de um novo mandatário, o Vasco encara o Ipatinga neste sábado, às 18h20m, em São Januário, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Sem Eurico Miranda no poder, o time do técnico Antônio Lopes entra em campo com quatro desfalques, entre eles o atacante Edmundo, que segue suspenso pelo STJD. Diretoria à parte, ao clube só resta uma vitória para se aproximar dos líderes da competição (Flamengo, Grêmio e Cruzeiro), que já somam 16 pontos na tabela.

O Vasco ocupa a 12ª colocação na classificação, com oito pontos. O Ipatinga tem três pontos a menos e está no 18º lugar.

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Briga política agita semana na Colina

Durante a semana, o assunto menos discutido em São Januário foi futebol. Em meio à briga política pelo poder, jogadores e comissão técnica trabalharam quase anônimos durante os últimos dias. Para se ter uma idéia da preocupação com as eleições, que ocorreram na última sexta-feira, os atletas e o treinador só concederam entrevistas duas vezes nos últimos cinco dias.

Em campo, o técnico Antônio Lopes voltou a ter problemas para escalar o time. Mais uma vez, os zagueiros Luizão e Jorge Luiz e o meia Leandro Bomfim vão desfalcar o time. Os atletas ainda não têm previsão de retornar à equipe.

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Por outro lado, Lopes deu um voto de confiança a Morais, que foi barrado na semana passada. Após uma conversa com o jogador, o treinador decidiu sacar Vinícius para apostar no camisa 98. Outro desfalque certo é o atacante Edmundo. Suspenso pelo STJD por ter xingado o árbitro Wilson Souza de Mendonça, o Animal cumpre mais um jogo de punição.

Na zaga, Lopes também vai fazer uma mudança. Anderson, que participou dos dois últimos jogos, vai para o banco de reservas. Vílson vai ganhar uma oportunidade no setor. Pablo, que tem recebido elogios do treinador, foi mantido no meio-campo. O jogador, inclusive, afirmou que o time não terá vida fácil em São Januário.

– Eles estão atrás de nós na tabela, mas não existe mais jogo fácil neste Brasileirão. Todo mundo joga de igual para igual. Fomos a Recife e fizemos um jogo parelho com o Náutico. Eles também podem vir aqui e fazer o mesmo. Mas, por jogarmos em casa, temos a obrigação de sair com o resultado positivo – diz Pablo.

Ipatinga planeja reação

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Para a viagem ao Rio de Janeiro, o técnico Ricardo Drubscky relacionou 19 jogadores e deixa claro que só vai divulgar a escalação do Tigre minutos antes de a bola rolar. Desde que o Campeonato Brasileiro começou, o Ipatinga esteve na zona do rebaixamento em quatro das sete rodadas disputadas até agora. Com o afastamento do lateral-direito Mariano, Márcio Gabriel deve ganhar mais uma chance na posição.

No ataque, Luciano Mandi deve perder a posição para Adeílson, que firma a dupla com Neto Baiano. O volante Augusto Recife, acostumado a jogar Campeonato Brasileiro, sabe que o Ipatinga pode reagir. E nada melhor do que começar esta reação contra o Vasco, na casa do adversário:

– É um jogo difícil, ainda mais dentro de São Januário. Fazia um bom tempo que o Vasco não perdia lá. Jogar lá é complicado, já joguei várias vezes. O Vasco conta com grandes jogadores, que podem resolver uma partida a qualquer momento. Cabe a nós irmos para lá concentrados, humildes, marcar bem a equipe deles e explorar os contra-ataques, para fazermos os gols – diz Augusto.

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C.R. VASCO DA GAMA – RJ X IPATINGA F.C. – MG

Campeonato:

Competição: Campeonato Brasileiro 2008
Fase: 8ª rodada (primeiro turno)
Data: 27/06/2008 (domingo)
Hora: 18h20 (horário de Brasília)

Classificação:

Col  Time          PG  J  V  E  D  GP  GC  SG   %

12º Vasco          8  7  2  2  3   7   8  -1  38

18º Ipatinga       5  7  1  2  4   6  13  -7  24 

Localização:

Estádio: São Januário
Endereço: Rua General Almério de Moura, 131, Vasco da Gama, Rio de Janeiro (RJ)
Capacidade: 35.000 lugares
Dimensões do campo: 100m x 70m
Como chegar: ônibus: 209, 472 e 473

Tempo:
Previsão: 22ºC – Parcialmente claro
Possibilidade de chuva: 0%

Arbitragem:

Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR/Fifa)
Assistente Nº1: Altemir Hausmann (RS/Fifa)
Assistente Nº2: José Carlos Dias Passos (PR)
4º Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider (RJ)

Escalações:

VASCO: Tiago; Vilson, Eduardo Luiz e Rodrigo Antônio; Wagner Diniz, Jonílson, Pablo, Morais e Madson; Jean e Leandro Amaral.
Reservas: Roberto, Anderson, Souza, Bruno Gallo, Beto, Alex Teixeira e Alan Kardec.
Técnico: Antônio Lopes.
(clique no nome para ver a ficha técnica)

IPATINGA: Fred; Márcio Gabriel, Tiago Vieira, Gian e Rodriguinho; Augusto Recife, Xaves, Leandro Salino e Gerson Magrão; Neto Baiano e Luciano Mandi.
Reservas: Rodrigo Posso, Léo Oliveira, Patrick, Edmar, Paulinho Dias, Ricardinho e Adeílson.
Técnico: Ricardo Drubscky.

Ingressos:

Preços:
Arquibancada: R$30 (meia R$15)
Cadeiras para sócios: R$15

Vendas:
Locais: São Januário, Vasco-Barra, Lagoa, Habib’s Bonsucesso – Av.Brasil nº 5455,
Habib’s Pilares – Av.João Ribeiro nº 2.

Promoção:
Todos os jogos do Vasco no Brasileiro em São Januário por R$210.
Clique aqui para saber mais.

Transmissão:

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TV paga: Premiere
Rádio: CBN AM 860 e FM 92,5; Globo AM 1220; Tupi AM 1280; Manchete AM 760 (clique no nome para escutar)
Internet: Terra; UOL; Lancenet (clique no nome para acompanhar); GloboEsporte.com.

História:

Os dois times nunca se enfrentaram.

Em comunidades relacionadas ao Vasco no Orkut, fãs divergem sobre a volta do atacante

Ivo Gonzalez

AGÊNCIA O GLOBO
Leandro Amaral voltou ao Vasco e terá que reconquistar os torcedores

Se o retorno do atacante Leandro Amaral ao Vasco foi comemorado pelo técnico Antônio Lopes e pelos jogadores, o mesmo não se pode dizer de parte da torcida cruzmaltina. Enquanto as principais facções de torcida do clube estão divididas, na internet os fãs também demonstram que a aceitação à volta do jogador não será tão simples assim.

No fim de 2007, Leandro Amaral entrou em litígio com o Vasco para poder se transferir para o rival Fluminense. Na época, o atacante era ídolo da torcida vascaína. Ele conseguiu uma liminar e acertou sua ida para as Laranjeiras. O clube de São Januário entrou na Justiça e recuperou os direitos sobre o atleta. Leandro voltou a contragosto e sem o prestígio de antes junto à torcida.

No site de relacionamentos Orkut, membros das principais comunidades relacionadas ao Vasco e seus jogadores se mostram divididos quanto à volta do atacante à Colina. Além daqueles que desejam ver o atacante demonstrando raça em campo, há os que não aceitam seu retorno.

– Ele vai ter de “ralar” muito para conquistar a nossa confiança novamente. Vamos ver no que vai dar – afirma o membro de uma comunidade relacionada ao atacante.

– Ele volta, mas tem que sair no meio do ano. Os vascaínos não podem aceitá-lo – diz o participante de uma comunidade relacionada a uma das torcidas do clube.

Apesar da rejeição de uns, há vascaínos do meio virtual que se posicionam a favor do retorno do atacante. Existem os que continuam fãs de Leandro, e os que o aceitam alegando que o elenco atual do Vasco precisa de reforços de peso.

– Temos que aceitar ele sim. O Leandro é um jogador muito bom e vai fazer toda a diferença no time do Vasco, ainda mais tendo o Edmundo na dupla de ataque – argumenta uma fã, em uma das comunidades sobre o jogador.

– Sempre que o Leandro jogou pelo Vasco, ele deu o seu melhor. O time está precisando de títulos como o da Copa do Brasil, e com um jogador como ele no ataque do Vasco teremos muito mais chance – afirma outro membro de uma das comunidades vascaínas.

Pelo visto, Leandro Amaral terá o apoio de uns e a resistência de outros. Resta entrar em campo e reconquistar de vez a torcida. Tanto na arquibancada quanto na telinha do computador.

Título sul-americano completa 60 anos

Título sul-americano completa 60 anos

Em 48, Vasco foi o primeiro time a ser campeão continental após empate com River Plate

Agência
Na sala de troféus de São Januário, a taça do título de 1948 fica em destaque, entre as taças da Libertadores (direita) e da Mercosul (e)

Na música que virou símbolo da torcida cruzmaltina nos estádios desde o ano passado é possível entender um pouco da história do clube: “Vou torcer pro Vasco ser Campeão,
São Januário, meu caldeirão… Vasco, tua glória é tua história, é relembrar o Expresso da
Vitória”. O citado “Expresso da Vitória”, time que entre 1945 e 1952 ganhou dezenas de títulos, foi o responsável por uma das conquistas mais importantes da história da Colina. Nesta sexta-feira, 14 de março, completa 60 anos que o Vasco levantou a taça do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948.

A competição, disputada no Chile, foi a primeira conquista pelo futebol brasileiro no exterior. Incluindo a seleção brasileira. O Vasco foi campeão invicto com quatro vitórias e dois empates e superou um dos principais clubes da época: o River Plate, da Argentina, que era chamado de “La Maquina” e tinha o craque Di Stéfano. O Sul-Americano de Clubes Campeões foi o título mais importante do Vasco até a conquista da Taça Libertadores em 98.

A Conmebol passou a reconhecer a competição em 1996, e o Vasco se tornou o primeiro campeão sul-americano. A reivindicação da diretoria ocorreu para o clube ter o direito de disputar a Supercopa, que reunia todos os campeões de Libertadores.
A defesa do Vasco usou como principal prova um livro antigo da Conmebol, que havia sido descoberto na época, e contava a história da Taça Libertadores. No livro, o Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 foi considerado o “embrião” da Libertadores.

Convite foi feito por dirigente rubro-negro

O livro “Um Expresso chamado Vitória”, que será lançado em agosto deste ano e foi produzido pelos pesquisadores Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida, descobriu que o Vasco recebeu o convite para participar do Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 por um dirigente rubro-negro. Dario de Melo Pinto, que representava os interesses do Colo Colo, do Chile, entrou em contato com a diretoria vascaína no dia 18 de dezembro de 1947 para conversar sobre a competição. O cartola rubro-negro também levou o presidente do clube chileno, Robinson Alvarez Marín, para visitar a sede de São Januário e acertar a participação vascaína. O clube foi escolhido por ter sido campeão invicto do Campeonato Carioca de 1947. Outros seis clubes disputaram o título com o Vasco:

  • Colo-Colo (Chile) – Campeão chileno e organizador da competição
  • Nacional (Uruguai) – Campeão uruguaio de 1947
  • River Plate (Argentina) – Campeão argentino de 1947 e visto como o principal time sul-americano
  • Emelec (Equador) – Campeão de Guayaquil em 1946 e 1948, na época o principal torneio do país
  • El Lítoral (Bolívia) – Campeão do Torneio de La Paz, a principal competição boliviana
  • Municipal (Peru) – Vice-campeão peruano de 1947

A competição tinha um regulamento simples. Todos os clubes se enfrentariam, e o campeão seria quem somasse mais pontos. O Sul-Americano de Campeões duraria pouco mais de um mês. Começava no dia 11 de fevereiro e terminava no dia 14 de março. Todos os jogos vascaínos seriam disputados no Estádio Nacional, em Santiago, na capital chilena.

DATA JOGOS GOLS DO VASCO
14/02/1948 2 x 1 Litoral-BOL Lelé (2)
18/02/1948 4 x 1 Nacional-URU Ademir, Maneca, Danilo e Friaça
25/02/1948 4 x 0 Municipal-PER Lelé, Friaça (2) e Ismael
29/02/1948 1 x 0 Emelec-EQU Ismael
07/03/1948 1 x 1 Colo Colo-CHI Friaça
14/03/1948 0 x 0 River Plate-ARG

O Vasco viajou com 18 jogadores para disputar a competição: Barbosa, Barcheta, Augusto, Wilson, Rafagnelli, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Djalma, Nestor, Maneca, Ademir, Dimas, Lelé, Friaça, Ismael e Chico. Apenas um atleta não entrou em campo durante o Sul-Americano: o meia Moacir, que na época tinha 23 anos. A força daquele time poderia ser comprovada pouco tempo depois. Seis jogadores que conquistaram o título de 1948 foram titulares da seleção brasileira na Copa de 1950.O Vasco estreou no dia 14 de fevereiro contra o Litoral, da Bolívia. O jogo foi mais difícil do que o esperado. E a vitória veio graças à inspiração de Lelé, que fez os dois gols do triunfo de 2 a 1. No jogo seguinte, o Expresso da Vitória encararia um dos favoritos ao título: o Nacional, do Uruguai. Mas o Vasco fez a melhor partida na competição e não deu chance ao rival. Uma goleada de 4 a 1, com gols de Ademir, Friaça, Danilo e Maneca. Mas a vitória nem foi comemorada. O atacante Ademir de Menezes sofreu uma fratura no tornozelo direito durante o jogo e estava fora da competição. O Vasco perdia seu o principal jogador.

JOGADOR PARTIDAS GOLS
Barbosa (goleiro) 6 -3*
Barcheta (goleiro) 1 0*
Augusto (zagueiro) 4
Wilson (zagueiro) 5
Rafagnelli (zagueiro) 5
Ely (meia) 6
Danilo (meia) 6 1
Jorge (meia) 6
Moacir (meia)
Djalma (atacante) 6
Nestor (atacante) 2
Maneca (meia) 6 1
Ademir (atacante) 1 1
Dimas (atacante) 4
Lelé (atacante) 5 3
Friaça (atacante) 6 4
Ismael (atacante) 6 2
Chico (atacante) 6
* Gols sofridos

O técnico Flávio Costa escolheu, então, Lelé para entrar no time. O atacante terminou a competição com três gols. Na terceira partida, outra goleada cruzmaltina: 4 a 0 sobre o Municipal, do Peru. Os gols foram marcados por Lelé, Friaça (2) e Ismael.

De mero participante, o Vasco passou a ser visto como um time que disputaria o título. Após três partidas, o time dividia a liderança com o River Plate. O quarto jogo foi difícil. Vitória de 1 a 0 sobre o Emelec, do Equador, com um gol de Ismael no segundo tempo.

Aliás, a boa preparação física daquele time foi fundamental para o título. Dono do melhor ataque da competição, o Vasco fez nove dos seus 12 gols no segundo tempo.

Com um tropeço do River Plate contra o Nacional, do Uruguai, o Vasco passou a depender apenas de si para ser campeão. E enfrentando mais de 50 mil torcedores empatou com o anfitrião Colo Colo por 1 a 1. O gol vascaíno foi feito por Friaça. O jogo decisivo seria na última rodada, contra o River Plate. Um empate garantia a conquista.

O rival era chamado de “La Maquina” por ter conquistado cinco vezes o título argentino na década de 40. Alfredo Di Stéfano era visto como um dos melhores jogadores do mundo na época e havia marcado 27 gols no último campeonato nacional.

O Vasco jogou com a camisa preta com faixa diagonal branca e calções brancos. O técnico Flávio Costa resolveu barrar para a final o zagueiro argentino Rafagnelli, até então titular absoluto. O caso nunca ficou bem esclarecido. Anos mais tarde, Flávio Costa disse que na véspera da partida não sentiu confiança no jogador.

O jogo ganhou um ar dramático quando o zagueiro Wilson, destaque do time com a marcação em cima do craque Di Stéfano, deixou o gramado contundido. Além disso, o atacante Chico, um dos melhores da equipe, foi expulso após uma confusão no gramado. Aos 42 minutos do segundo tempo, Di Stéfano acertou um chute no travessão de Barbosa. A sorte estava do lado dos campeões. Fim de jogo, e o Vasco era o primeiro clube a conquistar um título sul-americano.

Agência

Time do Vasco campeão sul-americano de 1948. Em pé: Augusto, Barbosa, Rafagnelli, Danilo, Jorge e Eli. Abaixados: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico


As fichas das partidas

VASCO 2 x 1 LITORAL-BOL
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 14/02/1948
Árbitro: Carlos Lesson (CHI)
Gols: Lelé (2); Sandoval
Cartão vermelho: Ismael (V)
VASCO: Barbosa, Augusto (Rafagnelli) e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Maneca (Ismael), Dimas (Djalma), Lelé e Chico.
LITORAL: Gafure (Millan), Arraz e Bustamante; Vargas, Valencia e Ibanez; Sandoval, Rodriguez, Caparelli, Gutierrez e Orgaz.

VASCO 4 x 1 NACIONAL-URU
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 18/02/1948
Árbitro: Higino Madrid (CHI)
Gols: Ademir, Maneca, Danilo e Friaça; Wálter Gómez
VASCO: Barbosa, Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Ademir (Ismael) e Chico.
NACIONAL: Paz, Raul Pini e Tejera; Gambetta (Talba), Rodolfo Pini e Cajiga; Castro, Wálter Gómez, Marin, José Garcia e Orlandi.

VASCO 4 x 0 MUNICIPAL-PER
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 25/02/1948
Árbitro: Julio White (CHI)
Gols: Lelé, Friaça (2) e Ismael
VASCO: Barbosa (Barcheta 37’/2ºT), Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas 28’/2ºT), Friaça, Lelé (Ismael, intervalo) e Chico.
MUNICIPAL: Suárez, Cavadas e Perales; Colunga, Castillo e Cellis (Ruiz 18’/2ºT); Mola (Navarrete 38’/2ºT), Mosquera (López 14’/2ºT), Drago, Guzman e Torres.

VASCO 1 x 0 EMELEC-EQU
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 29/02/1948
Árbitro: Higino Madri (CHI)
Gol: Ismael
VASCO: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico (Nestor).
EMELEC: Arias, Zurita e Enriquez; Mendonza I, Alvarez e Ortiz (Riveros); Fernandez, Jiménez, Alcibar, Yepes e Mendonza II.

VASCO 1 x 1 COLO COLO-CHI
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 07/03/1948
Árbitro: Carlos Paredes (BOL)
Gols: Farias; Friaça
VASCO: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé) (Maneca), Friaça, Ismael e Chico (Nestor).
COLO COLO: Fernandes, Fuerzalida (Urroz) e Pino; Machuca, Miranda e Muñoz; Castro (Clavero), Farias, Infante (Lorca), Varela e López.
* Obs.: O regulamento permitia que um jogador substituído voltasse a campo.

VASCO 0 x 0 RIVER PLATE-ARG
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 14/03/1948
Árbitro: Nobel Valentine (URU)
Cartões vermelhos: Chico (V) e Mendez (RP)
VASCO: Barbosa, Augusto e Wilson (Rafagnelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico
RIVER PLATE: Grizetti, Vaghi e Rodríguez; Yácono (Mendez), Rossi e Ramos (Ferrari); Reyes (Muñoz), Moreno, Di Stéfano, Labruña e Lostau

SORTEIO CAMISA DO VASCO

 Eurico Miranda dá apoio ao jogador e diz que frase após o jogo foi algo emocional

Agência
Eurico e Edmundo conversam durante treino do Vasco em São Januário

Edmundo continua em alta na Colina. Apesar de perder o pênalti na semifinal da Taça Guanabara contra o Flamengo no último domingo, o atacante recebeu o carinho e o apoio do presidente Eurico Miranda. Nesta terça-feira, ele foi até o gramado conversar com o jogador durante o treinamento. A principal preocupação era demonstrar que a diretoria está ao lado do atacante.

Eurico fez questão de falar para Edmundo que não o considera culpado pela derrota de 2 a 1 para o Flamengo. O Animal errou um pênalti quando o jogo estava 1 a 1 e depois passou a jogar muito mal.

– É normal sentir a sensação de culpa, mas só erra quem tem essa responsabilidade. Ele não foi feliz na cobrança e depois se abateu, o que é normal. Mas ele já está recuperado – disse Eurico.

Nem a declaração de Edmundo após a partida irritou o dirigente. Após ser questionado, ainda em campo, se deveria ter cobrado o pênalti, o Animal disse que a responsabilidade era dele, mas que estava arrependido de ter jogado, pois não teria condições físicas.

– Foi uma declaração emocional. Por tudo o que aconteceu durante o jogo, é preciso dar um desconto.

Eurico também voltou a falar sobre Romário. Repetiu que tem um acordo com o Baixinho para que a despedida como profissional aconteça no Vasco e em um jogo oficial. E com a presença de Edmundo.

– Se a despedida for no Vasco será ao lado do Edmundo no ataque.

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